domingo, 26 de outubro de 2008

"RAGAS DA ALMA"


"RAGAS DA ALMA"

Há música d'alma no ar. Ela vem de priscas eras, sempre presente na alma dos iniciados de todos os tempos. Assim como as flores desabrocham na primavera, a música desabrocha no coração dourado, lugar da alma por excelência, onde se aninham o amor e a percepção real das coisas.
As ragas indianas relebram ao coração a vibração da terra e a pulsação do espaço sideral. Nascem no sagrado "Pranava - OM" e misturam-se às correntes vitais do "anahat" (chacra cardíaco), inspirando a alma a pensar no divino.
Essa música viaja pelo nádis - sutis, elevando a percepção sideral do ouvinte que se aprofunda no âmago da criação. Não é música para as multidões insensíveis e presas a valores mundanos. A música d'alma, para quem quer expandir a alma, integrando-se à alma da vida.
O coração do Sr. Shiva é galante e generoso. Usa as notas musicais como veículo de seu ser. Dança com elas no ar e penetra no samadhi (expansão da consciência) de cada um.
Embora não pareça, devido ao seu aspecto fenomênico, o Sr. Shiva é exímio músico, pois toca as ragas do amor, dedilhando-as no centro do coração das pessoas justas e caridosas.
As ragas indianas são um presente e uma inspiração do Sr. Shiva aos místicos e músicos do passado. Que cada se preste atenção, pois é nas notas do coração que vibra a música mais pura.
Savanda e Os Iniciados
P.S. (Recebido durante uma apresentação do exímio sitarista Alberto Marsicano)
... Há um Amor incomensurável viajando por todas as dimensões (físicas e extrafísicas). Ele é a fonte vital PAI-MÃE de todas as manifestações. Esse é o Amor que mora no coração.
RAGAS DA ALMA II

Abrem-se os chacras e a aura.
As cordas espirituais do ser vibram;
o Senhor está aqui!
As ragas divinas tocam a esperança.

Brahma, Vishnu e Shiva
adoram ouvir o som das ragas,
cortando o ar e rompendo as amarras
do coração cansado de fugir de si mesmo.

O som das ragas viaja pelo prana
nas doces vibrações dos devas.
Mas só o coração lúcido de amor
é que percebe sua presença sutil.

Muitas eras se passaram,
muitas vidas foram desperdiçadas.
É hora de despertar do sono de Maya
E tocar alegremente as ragas da Espiritualidade.

As ondas do passado desaperecem
no brilho do dicernimento.
As trevas se retiram,
pois surge o Sol onipresente do samadhi.

Eleve a consciência aos devas da música
e franqueie-lhes seu coração.
Contudo, prepare-se, pois as ragas
dos gandharvas (cantores celestes) cortam fundo o sentido do Ego.

Miríades de cores beatíficas viajam nas ragas
sob o comando dos gandharvas.
Elas fazem o coração e os olhos brilharem
nas ondas do Amor Onipresente.

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Eternamente Alquimista - Ministro Osíris

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Lages, SC, Brazil
Uma pessoa que gosta de estudar muito e pesquisar a respeito do comportamento da máquina humana, bem como classifica-las dentro de uma visão da física quântica!