segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Tríades


O significado de uma tríade é realmente esclarecer o funcionamento de um modelo para o melhor entendimento de nosso ser. Como os temas relacionados ao nosso estudo de Essência e Consciência e estes estudos iniciaram juntamente com a equipe Mediúnica e Mestre Porteira no dia 05 de maio de 1999, contemplando seu ciclo de entendimento no dia 05 de maio de 2006. Observando-se que o tema foi preparado e trabalhado durante sete anos para o nosso entendimento. Tivemos neste momento a oportunidade de explicar e divulgar aos demais irmãos o que foi a nós dado um presente para a contribuição das pesquisas de Nossa Casa de Oração. Então para chegarmos a nossa meta que é ser médium por excelência fica aqui registrada a divulgação de conceitos para o nosso estudo.

Positivo: é o ponto de partida, o que há de melhor em mim para querer. (VONTADE)
Negativo (Contraposto): é o ponto que normalmente subestimamos de contraposto ou barreira para que a vontade não tenha sua eficácia. (Contraposição).
Nós como seres estruturais corpóreos que somos dentro de nossas dificuldades só teremos méritos se buscarmos o equilíbrio nestes dois pontos. Estão para isto, teremos o conciliador.
Conciliador: Este é a apresentação da ação que podemos exercer para conquistarmos o ápice.
Ápice: é a excelência de nosso objetivo conquistado e almejado. Vencendo nossas barreiras e dificuldades, entrando em contato com o Cosmos e pela retribuição da conquista dos nossos méritos.                                                                 

Lembrando temos:

Eu sou Energia
O que sou Suporte de Energia
Serei Estrutura da Energia
O que desejo ser Manipulador de Energia.

Então com estes quatro itens podemos esclarecer a frase:
“Eu Sou o que Desejo SER”

Diante disto é necessário observarmos que existem para o nosso entendimento a ligação entre mais 4 itens, os quais são eles:

Energia – UNO
Suporte – INDIVISÍVEL
Estrutura – SEMELHANTE A TUDO
Manipulador – IGUAIS A NADA                                  (MESTRE PORTEIRA)

QUANDO O MUNDO DESPERTOU

Por Octávio Caúmo Serrano

Embora os fenômenos sempre fossem abundantes, havia um total desconhecimento das leis da natureza e as ações do plano divino eram tomadas por sobrenaturais. Tudo muito místico e apavorante. Com a chegada do Espiritismo, iniciado na obra que conhecemos como “O Livro dos Espíritos”, tudo passou a ser natural e analisado pela lógica do pensamento. Evidentemente, dentro das possibilidades de cada um, ainda restritos que somos pelas limitações humanas.

O pouco que já sabemos, contudo, enaltece e explica a assertiva de Jesus que nos orientou dizendo que o conhecimento da verdade seria a libertação. Por isso cientistas do porte de Isaac Newton dizem que “o que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano”.

Com a chegada do Espiritismo, apesar das limitações que nos impedem a sua total compreensão, sabemos, ao menos, que Deus não comete injustiças e que ninguém no solo do planeta está pagando dívidas que não contraiu. Cada um deve ressarcir a lei individualmente, para quitar suas contas passadas e incorporá-las como experiência de aprendizado, a verdadeira sabedoria que o homem conquista e que quase nunca pode ser obtida nos bancos acadêmicos. Esses dão a informação, o conhecimento, mas não a sapiência, porque ela é produto da experimentação pessoal e cada um deve buscá-la por si próprio.

Com as revelações espíritas, o pânico da morte foi amenizado, embora ainda não estejamos em condições de compreendê-la por inteiro. Mas a morte, como perda do bem mais precioso – a vida – e a separação definitiva daqueles a quem amamos, já é crença do passado. A morte espírita é o prêmio que recebemos por cumprir a pena que nos competia no vale das aflições purificadoras neste purgatório da encarnação. É o final da pena da clausura que nos dá direito à liberdade. Numa expressão comum, é a volta para casa depois de perigosa viagem ao covil dos habitantes dos mundos atrasados.

Com a chegada do Espiritismo, passamos a ser o primeiro herdeiro de nossa herança, o primeiro médico para a nossa doença e o primeiro doutrinador para as nossas perturbações espirituais. A função do Espiritismo, basicamente, é o combate ao materialismo, para que possamos produzir com os bens da Terra os tesouros do céu, aquele que o ladrão não rouba. O nosso real acervo e a nossa verdadeira propriedade, conforme consta do capítulo XVI, item 9 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Com a chegada do Espiritismo, riqueza e pobreza, inteligência e idiotia, beleza e fealdade passaram a ser simples consequências de encarnações que já vivemos, nas quais fomos descuidados quanto ao que nos competia no progresso individual e também no coletivo. Como herança do passado, vivemos o presente. Tomara tenhamos cuidado para fazer do presente um mais agradável futuro.

Ao aprender que somos um espírito eterno que nada pode destruir, e que todo o conhecimento que acumulamos é patrimônio inalienável e jamais nos será tirado, seja qual for o regime de governo, a luta vale mais a pena e deve ir até o último dia de vida na matéria, independente dos obstáculos a serem vividos. Se conseguirmos adquirir uma virtude nesta encarnação, por exemplo, a paciência, seremos criaturas pacientes por toda a eternidade.

A confirmação do que dizemos está na questão 894 de “O Livro dos Espíritos”. Quando indagaram dos superiores: “As pessoas que fazem o bem espontaneamente, sem que tenham de lutar contra nenhum sentimento contrário, têm o mesmo mérito que as que têm de lutar contra sua própria natureza e superá-la?, a resposta foi que “Só não precisam lutar os que já progrediram; lutaram anteriormente e triunfaram. Por isso os bons sentimentos não lhes custam nenhum esforço e suas ações parecem tão simples; para eles, o bem se tornou um hábito. Portanto, deve-se honrá-los como a velhos guerreiros que conquistaram suas graduações”.

“Como vocês ainda estão longe da perfeição, esses exemplos os assustam pelo contraste e tanto mais admiram quanto mais raros são. No entanto, saibam que nos mundos mais adiantados que o seu o que entre vocês é exceção lá é regra. Nos mundos adiantados, o sentimento do bem se encontra por toda parte, de maneira espontânea, porque são mundos habitados apenas por Espíritos bons e uma única má intenção seria uma monstruosa exceção. Esta é a razão porque lá os homens são felizes. E assim será a Terra quando a humanidade for transformada e quando compreender e praticar a caridade em sua verdadeira acepção.”

Aprendemos que nossos erros são nosso carrasco e nossos acertos o nosso advogado no dia do julgamento final, independente das alegrias ou problemas que nos causem já nesta mesma encarnação. Para quem não acredita na continuidade da vida e na necessidade da volta reparatória pelo verdadeiro perdão de Deus que é a reencarnação, o caminho é mais penoso, embora todos um dia compreenderão essas verdades porque têm no íntimo de sua alma a centelha que os identifica como filhos do Criador. Para nós, todavia, o caminho pode ser mais suave se além de crermos nos decidirmos a viver de acordo com o que já conhecemos.

18 de abril de 1857, data da proclamação da independência da humanidade. Ninguém mais está preso a algo que não queira, a menos que insista em sofrer apesar de toda a liberdade que tem para ser feliz. O missionário francês que fez a ligação entre Deus e os homens, com a intermediação dos Espíritos Superiores, num gesto de humildade usou o pseudônimo Allan Kardec para assinar “O Livro dos Espíritos”, esta extraordinária obra que é a carta de alforria para todas as criaturas. Que Deus o abençoe e o recompense.

Publicado em Abril de 2010
Revista RIE – Revista Internacional de Espiritismo
 

MANTRAS PARA O SEU DIA




Mantra



Recitação e mantras originaram-se no hinduísmo e são técnicas
fundamentais praticadas até
os dias de hoje. Muito do chamado Mantra Yoga, é realizado através de “Japa”
(recitação de fórmulas, usando-se ou não o ‘rosário hindu’ = ‘japa mala’).
Diz-se que os mantras, através de seus significados, sons e harmonia melódica,
auxíliam o sadhaka (o praticante) na obtenção de concentração durante a
meditação. Eles também são utilizados como uma expressão de amor à deidade, uma
outra faceta do Bhakti Yoga, necessária para a compreensão de Murti.
Frequentemente, também, os mantras são utilizados para se obter coragem em
momentos dificeis e auxílio, ou para ‘invocar’ a força espiritual interior.
Segundo a tradição, as ultimas palavras de Mahatma Gandhi enquanto morria foram
um mantra ao Senhor Rama: “Hey Ram!” - uma invocação a Deus, e acredita-se que
assim ele pôde transpor com tranquilidade e definitivamente os “véus de Maya”
(mundo físico ilusório) para encontrar seu “Bem Amado Cósmico”; Deus.
Provavelmente o mais representativo de todos os mantras hindus é o famoso
“Gayatri Mantra”:
“Aum! bhurbhuvasvah yam bhargo devasya dhimahi dhiyo yo
naha pracodayat” que significa, literalmente:
“Om! Terra, Universo, Galáxias
(invocação aos três mundos). “Que nós alcancemos a excelente glória de Savitr
(Deus).Que ele estimule os nossos pensamentos/meditações.
O mantra Gayatri é
considerado o mais universal de todos os mantras hindus, e invoca o universal
Brahman como um princípio de conhecimento e iluminação do Sol primordial, mas
somente em seu aspecto feminino. Muitos hindus, até os dias de hoje, seguindo
uma tradição que permanece viva por pelo menos 5.000 anos, o recitam enquanto
realizam abluções matinais às margens de um rio sagrado (especialmente o
Ganges). Conhecido como um mantra sagrado, é reverenciado como a forma mais
condensada do Conhecimento Divino (Veda). É governado pelo principio, Ma (Mãe)
Gayatri, também conhecido como Veda Mata (ou ‘Mãe dos Vedas’) e está intimamente
associado à deusa do aprendizado e da iluminação, Saraswati.O maior objetivo da
religião Védica é alcançar “Moksha”, a Liberação, através da constante dedicação
a “Satya” (’Verdade’) e uma eventual realização de “Atman” (’Alma Universal’).
Não importa se atingido através de meditação ou puro Amor, este objetivo
universal seria alcançado por todos. Deve ser observado que o hinduísmo é uma fé
prática, que deve ser incorporada em cada aspecto da vida. Acredita igualmente
no temporal e no infinito, e somente encoraja perspectivas destes principios. Os
grandes “rishis” (homens santos) são também denominados como “samsaric” (aquele
que vive no Samsara, o plano temporal ou terrestre). Os que conquistam um
honesto e amável meio de “vidadharmic” é um “jivanmukta” (’alma vivente
liberta’).
As verdades fundamentais do Hinduísmo são melhores compreendidas
nos “Upanishadic Dictum”, “Tat Twam Asi” (’Thou Art That’), na última aspiração;
como segue:
“Aum Asato ma sad gamaya, tamaso ma jyotir gamaya, mrityor ma
aamritaam gamaya” = “Om, conduza-me da ignorância para a verdade, das trevas
para a luz, da morte para a imortalidade.”
Escrituras Sagradas do
HinduísmoMuito da morfologia e filosofia lingüística inerente ao aprendizado do
sânscrito está associada ao estudo dos Vedas e outros relevantes textos hindus,
que apresentam diversos níveis de leitura: físico, material, sutil e
supranatural. Engloba também vários níveis de interpretação e compreensão. As
escrituras hindus são divididas em duas categorias:
1 - “Shruti” - aquela
que se escuta - oral - “Revelação”.2 - “Smriti” - aquela que se recorda -
escrita - “Tradição” ou “Não Revelação”.
VedasConstituem os textos mais
antigos do hinduísmo e também influenciaram o budismo, o jainismo e o sikhismo.
Os Vedas contêm hinos, encantamentos e rituais da Índia antiga. Mesmo tendo
origem mais recente (o mais antigo, o Rig Veda, data de 1.300 - 1.000 aC), eles
figuram, juntamente com o Livro dos Mortos (
abordado aqui)
, o Enuma Elish (idem), o I
Ching e o Avesta, entre os mais antigos textos religiosos existentes. Além de
seu valor espiritual, oferecem uma visão única da vida cotidiana na Índia
antiga. Apesar de a maioria dos hindus provavelmente nunca ter lido os Vedas, a
reverência por essa noção abstrata de conhecimento (Veda significa conhecimento)
está profundamente impregnada no coração daqueles que seguem Veda Dharma.
Existem quatro Vedas:
Rig Veda (’Sabedoria dos Versos’),
Sama Veda
(’Sabedoria dos Cânticos’),
Yajur Veda(’Sabedoria dos Sacrifícios’) e
Atharva Veda (’Sabedoria dos Sacerdotes Atharvan’).
Palavras de
Hridayananda Dasa Goswami “Acharyadeva”, líder da “Sociedade Internacional para
Consciência de Krishna” (ISKCON):
“Os eruditos mundanos nunca conseguiram
achar um começo, ou princípio, para os Vedas. Porque o conhecimento védico
existe sempre, inclusive em outros planetas. Não é algo que pertença a uma
seita, algum país, alguma região ou a algum estágio histórico. Nos mesmos Vedas
está dito que o Senhor Supremo os produziu de Sua própria Respiração. Os Vedas
são então Conhecimento eterno e perfeito. (…) Os Vedas existem por milhões de
anos e foram divididos porque as pessoas, agora, são de menor inteligência. Por
isso, é necessário explicar tudo com mais detalhes. No Veda original havia
instruções como ‘faça sacrifício para Deus, medite em Deus, conheça a Verdade
Absoluta’, mas hoje em dia, essa instrução é insuficiente. Por isso o Veda foi
dividido, junto com outras literaturas complementares, quando foram adicionados
também muitos detalhes e explicações.”
Talvez um dia este espaço volte ao
assunto Vedas. Renderia sem dúvida uma série de postagens bem interessantes.
UpanishadsOs Upanishads são denominados Vedanta porque eles contêm uma
exposição da essência espiritual dos Vedas. A palavra “Vedanta” significa “Fim
dos Vedas”. Entretanto, é importante observar que Upanishads são textos e
Vedanta é filosofia. A palavra Upanishads significa “sentar próximo ou perto”
pois as explicações eram passadas aos estudantes enquanto estes assentavam-se
próximos aos mestres ou gurus.
Os Upanishads, mais precisamente, organizaram
a doutrina védica de auto-realização, Yoga e meditação, karma e reencarnação -
assuntos que não eram abordados diretamente no simbolismo da antiga religião de
Mistérios. Os mais antigos Upanishads são geralmente associados a um Veda em
particular, através da exposição de um “Brahmana” (mestre) ou “Aranyaka”
(’filósofos da floresta’), enquanto os mais recentes não. Formando o coração do
Vedanta, eles contêm a excessiva aerodinâmica de adoração aos deuses védicos e
capturam a essência do “Rig Vedic Dictum” (’A Verdade é Uma’). Eles colocam a
filosofia hindu como separada mas acolhendo uma única e transcendente Força,
imanente e inata na alma de cada ser humano, identificando o micro e macrocosmo
como Um. Podemos dizer que enquanto o hinduísmo primitivo é fundamentado nos
quatro Vedas, o Hinduísmo Clássico, Yoga, Vedanta, Tantra e correntes do Bhakti
foram modelados com base nos Upanishads.
Puranas - SmritiOs Puranas são
considerados “Smriti” - “ensinamentos não escritos”, passados oralmente de uma
geração a outra. Eles são distintos dos Srutis ou ensinamentos escritos
tradicionais. Existem um total de 18 maiores Puranas, todos escritos em forma de
versos. É dito que estes textos foram escritos antes do Ramayana e do
Mahabharata.
Acredita-se que o mais antigo Purana provém de 300 aC e os mais
recentes de 1.300 - 1.400 dC. Apesar de terem sido compostos em diferente
períodos, todos os Puranas parecem ter sido revisados. Isso pode ser notado no
fato de que todos eles comentam que o número de Puranas e 18. Os Puranas variam
muito: o Skanda Purana é o mais longo com 81.000 versos(!), enquanto o Brahma
Purana e o Vamana Purana são os mais curtos com 10.000 versos cada. O número
total de versos em todos os 18 Puranas é 400.000! Saiba um pouco mais clicando aqui.
As Leis de
ManuManu é o legendário primeiro homem, o Adão dos hindus, uma espécie de
semideus. As
leis de Manu
são uma coleção de textos atribuídos a ele. Manu se encarrega
de nos trazer as Leis que são instruções de como um ser-humano deve agir (hu +
manu = aquele que segue as Leis). Ele é considerado o pai da humanidade. A
humanidade anterior degenerou-se, então Brahma ordenou que fossem aniquilados
todos os que estavam sobre o mundo, porque somente se interessavam pelas coisas
mundanas, como intoxicação, sexo ilicito, e toda maldade. Quando Manu foi
banhar-se no rio, ele recebeu as instruções de um peixe, que nada mais era do
que o Senhor Supremo disfarçado (’Matsya-avatara’), dizendo para que Manu
construísse um imenso barco e levasse para dentro dele um casal de cada animal,
os sete sábios, e que tomasse conta dos Vedas, uma vez que iria fazer cair um
dilúvio por sobre todos, e sobrariam apenas Manu e aqueles que ficassem na arca.
Choveu durante 40 dias e 40 noites, e o mundo foi inteiramente coberto pelas
águas da devastação.
Conhece a história de algum lugar? Os historiadores
também! Aí está um fato realmente intrigante, a história bíblica do Dilúvio
presente em outras mitologias antigas - também os escritos babilônicos aludem a
esse acontecimento, e isso leva uma parte considerável dos especialistas a crer
que realmente tenha havido um dilúvio na antiguidade.
Por fim, Manu soltou a
todos os animais numa região chamada Tharim, que fica no norte da Índia, numa
imensa área montanhosa, e ali restabeleceu a humanidade, através de uma série
oblações, conhecidas como Ararati. A região ficou conhecida como “Região das
Oferendas e Oblações” (’Ararati’). E foi das oblações de manteiga a leite surgiu
a primeira mulher, que deu a luz aos filhos que constituíram a atual humanidade.
As chamadas “leis de Manu”, são códigos de conduta conhecidos como
“Manava-Dharma-Sastra”, “Escritos Sobre a Justiça para a Humanidade”. São versos
escritos em sânscrito, na métrica antiga, contendo um compêndio das leis e
costumes que eram seguidos e orientados pelo rei e pelos Brahmanas, os
sacerdotes. Este código foi escrito tendo em vista dar uma orientação para que a
humanidade não se perdesse novamente. O pedido para construir as leis partiu dos
“Sete Sábios” e três importantes discípulos - uma vez que as leis haviam se
perdido e somente Manu poderia trazê-las de volta. Manu aprendeu as leis da
conduta diretamente do Senhor Brahmaa, então se encarregou de ensinar os sábios
como Bhrigu, que pessoalmente aprendeu a métrica e do conteúdo das leis de Manu.
As leis de Manu consistem em 2.684 versos, dispostos em 12 capítulos. No
primeiro capítulo é relatado a criação do mundo; do segundo ao sexto capítulos
destina-se a correta maneira de agir das três castas superiores, bem como se dá
o processo de iniciação na religião brahmínica, contendo os principais
“Samskaras”, ou “Cerimônias da Fé”. “Varna” (’castas’), e “Ashrama” (’posição
espiritual’), são descritos e comentados de modo a esclarecer a sua importância
para que não haja degeneração social nem espiritual do homem. Ali está definida
também a vida de estudante (’brahmacharya’), o tempo de vida que uma pessoa leva
como asceta celibatário sob a orientação do guru ou mestre espiritual e
estudando os Vedas e as escrituras sob a orientação de um brahmana. Fala-se
ainda das obrigação de um chefe de família (’grihasta’) - no qual ingressa
depois de cerca de 12 anos de estudo. Nessa fase aprende como escolher uma
esposa, como deve ser a vida de casado, como deve ser a manutenção da família, a
correta distribuição da riqueza, bem como a responsabilidade de manter o
fogo-sagrado, realizar os sacrifícios aos semideuses e antepassados, realizar os
jejuns, e comemorar as festas santas, exercício da hospitalidade, etc. Também
estão incluídas as restrições e regulações que dizem respeito aos alimentos,
vestimentas, relações conjugais, cerimônias de limpeza. Depois, há a fase de
afastamento da vida familiar, cerca de 24 anos de casado, onde o casal se retira
da vida familiar, até que adote a ordem de Sannyasi, ou de sacerdote renunciado
e itinerante.
O sétimo capitulo diz respeito a responsabilidade e as
obrigações do rei, e da sua condição divina, onde o rei deverá saber distribuir
corretamente o elevado ideal da sua condição. O oitavo capítulo trata do
procedimento civil e criminal das leis, a maneira de julgar e punir, de acordo
com o tipo de assunto ou crime. O nono capítulo trata das leis que incluem o
divórcio, herança, os direito de propriedade, e a devida ocupação legal segundo
cada casta (as quatro fundamentais). O capítulo onze ocupa-se com os tipos de
penalidades para alguém livrar-se das más consequencias do Karma. Por fim, o
último capítulo trata da questão da doutrina do Karma, a questão dos
renascimentos numa escala ascendente ou descendente, de acordo com o mérito ou
demérito da vida presente.
Há a descrição de 14 manus por manvantaras, sendo
os seguintes os nomes dos Manus: (1) Yajna, (2) Vibhu, (3) Satyasena, (4) Hari,
(5) Vaikuntha, (6) Ajita, (7) Vamana, (8) Sarvabhauma, (9) Rsabha, (10)
Visvaksena, (11) Dharmasetu, (12) Sudhama, (13) Yogesvara and (14) Brhadbhanu.
Informações mais aprofundadas sobre os Manusaqui.
Mantra e a limpeza da AuraOs mantras (ou sons) que descrevo a seguir,
servirão para libertar todos os vínculos kármicos do seu corpo e da aura. Este
exercício pode ser feito todos os dias, pela manhã ou à noite, antes de
deitar-se. Faça-o durante vinte e um dias, procurando, durante esse tempo,
incluir pelo menos uma fruta em suas refeições.
Antes de começar o
exercício, tome uma ducha ou um rápido banho de chuveiro. Sente-se sobre uma
almofada ou um tapete, dobre os pés, que deverão estar encostados em seu bumbum.
Feche os olhos. Coloque a ponta da língua no céu da boca, encolha o abdômen,
aperte o queixo contra o peito e respire fundo pelo nariz, mantendo-se assim por
alguns segundos.
Coloque a mão esquerda sobre o coração, e a mão direita,
aberta, em frente ao primeiro chackra (órgão sexual), conservando-a afastada
dali alguns centímetros. Conservando essa posição, faça o mantra “OM LAM” por
três vezes. Depois faça o mantra (uma vez) “OM VAM” com a mão direita a quatro
dedos abaixo do umbigo, “OM RAM” em cima do umbigo, “OM YAM” no meio do peito,
“OM HAM” na garganta, “OM” sobre os intercílios e “OM” novamente, com a mão
direita sobre a moleira.
Durante todo o exercício, a mão esquerda deve ser
conservada sobre o coração. Faça as entoações mântricas, que vibrarão nos sete
chackras principais, expandindo sua aura, fazendo com que os resíduos kármicos
se dissolvam.
A seqüência será, portanto:
OM LAMOM VANOM RAMOM YAMOM
HAMOMOM
Para sua informação, os tântricos fazem estes mantras cento e oito
vezes por dia, o que não significa que você também deva fazê-los com tanta
freqüência. Para os ocidentais essa quantidade não é aconselhável. Procure fazer
durante 21 dias. Assim, os mantras servirão como um escudo invisível que o
protegerá espiritualmente.
Fontes e bibliografia:http://artedartes.blogspot.com/2007/10/hindusmo-sanatana-dharma-3.htmlSociedade
Internacional Gita (Gita Ashrama);Arquivo Profº J Sarinho;“Hare Krsnas Spiritual
Practice” (site ‘Sampradava Sun Site’);Site Yoga.Pro.Br.

PELA DOR OU PELO AMOR???

Por Eugenio Lara

Todas as vezes que vou fazer palestra em algum centro espírita de orientação cristã, bem religiosa mesmo e me perguntam se eu vim ao Espiritismo pelo amor ou pela dor, não sei bem o que responder. Já me perguntaram isso várias vezes e nunca tenho uma resposta precisa para tal indagação. Ora, somente existem essas duas opções? Por amor significa ser um missionário, alguém que era espírita antes de ser espírita.

Aquele que antes de ser já era, como na anedota do pescado: antes de ser pescada, já era pescada... Antes de se tornar espírita, já trazia em sua bagagem missioneira o rótulo de espírita. Pela dor aplica-se aos renitentes, aos espíritos sofredores, às vítimas da obsessão, da dor física, moral, dos acometidos pelas perdas afetivas e materiais. Algum tipo de perda levou o distinto ao Espiritismo. Mas poderia também levar o dito cujo a alguma igreja cristã, evangélica, católica ou então a algum culto afro-brasileiro. Cada um tem a sua singular história de conversão. Como qualquer movimento social, ainda mais o espírita, de características bem religiosas, existem os chavões, os jargões, as palavras de ordem e orientações que as pessoas seguem sem questionar sua origem e natureza. Essa da dor e do amor é uma delas. Conheço diversos casos de pessoas que se aproximaram do Espiritismo sem que pudessem ser enquadradas nesse esquemão dor/amor. Allan Kardec, por exemplo, que não era espírita e nem poderia, pois ele ainda não havia fundado a Doutrina, interessou-se pelos fenômenos medianímicos movido pelo espírito científico, pela curiosidade de alto nível, bem própria daqueles espíritos de mentalidade arrojada, crítica. Léon Denis tornou-se espírita aos 18 anos após ler O Livro dos Espíritos e ver ali uma série de respostas a questões que ele propunha para si mesmo. Não foi nem a dor nem o amor, foi a razão que o aproximou do Espiritismo, tornando-se o grande continuador da obra do mestre de Lyon. Gabriel Delanne, de família espírita, seguiu as orientações doutrinárias desde cedo. Não foi o colo de Kardec que o tornou espírita, foi a educação espírita de seus pais, Alexandre e Alexandrina, muito amigos do fundador do Espiritismo, a responsável pela sua formação espírita. Eis aí mais duas variáveis: a razão e a educação. Muitos se achegam ao Espiritismo movidos pela desilusão em relação às religiões. Temos aí mais outra opção: a desilusão. Acrescentaria outro fator mais forte ainda do que a desilusão: o desencanto. Do desencanto em relação às religiões, muitos passam a adotar um pensamento ateísta, agnóstico. Conheci alguns ateus que se tornaram espíritas porque viram na concepção kardequiana de Deus uma forma inusitada e diferenciada de se perceber a divindade, sem misticismo, sem nenhum tipo de manifestação exterior. Conheci um que se tornou espírita pela via da promessa. Se fosse atendido em seu pedido, tornar-se-ia espírita. E assim se sucedeu. Um outro tornou-se espírita depois de ver um longa-metragem sobre o médium Chico Xavier. E outro, após assistir ao filme Nosso Lar. Então, onde está o amor? Que dor haveria nessa decisão? Adentra-se no Espiritismo por motivos culturais, filosóficos, existenciais. Os motivos são vários. Não há a conversão mística.

Para ser espírita não é necessário “aceitar Kardec”, como se “aceita Jesus” nas igrejas evangélicas. O Espiritismo é uma questão de convicção. E a convicção não vem de uma hora para outra. Ela é sempre o resultado de um processo “lento”, interno, intelectivo, afetivo. Obviamente que não se trata de algo totalmente racional. A razão é sempre limitada. A intuição nos leva a lugares onde a razão mostra-se tímida, incapaz. Podemos nos aproximar do Espiritismo pela intuição, caminho bastante comum entre pessoas humildes, sem formação acadêmica. A razão não é a única porta para se compreender o Espiritismo. Mas é, sem dúvida, o elemento fundamental no processo de assimilação dos princípios doutrinários. O analfabeto pode se tornar espírita. Allan Kardec deu de cara com muitos deles em suas andanças pela França, no que denominou de Viagem Espírita. O Espiritismo já havia deixado de ser uma doutrina de doutores para se disseminar entre as classes mais humildes, entre os mais simples, sem escolaridade. Essa faceta do Espiritismo é uma de suas maiores virtudes. Mas também pode ser a sua perdição, quando se relega a razão e coloca-se o sentimento como fator primordial de apreensão das ideias espíritas. Nem tanto o mar, nem tanto a terra. Uma coisa é certa: esse binômio dor/amor é extremamente limitado para se definir o processo de compreensão dos princípios espíritas; é limitado para conceituar o ato de se tornar espírita. Allan Kardec costumava dizer que o Espiritismo é uma questão de bom senso. Ora, temos aí mais um elemento que foge daquele binômio esquemático: o bom senso. Seria exagero dizer que podemos nos tornar espíritas por uma questão de bom senso, pelo reto pensar? Não acho que seja uma postura tão arrogante assim. E poderíamos, portanto, afirmar que ser espírita não é uma questão de fé, de conversão, mas simplesmente uma questão de bom senso, sem que nos limitemos ao velho jargão da conversão pela dor ou pelo amor. Eugenio Lara, arquiteto, jornalista e designer gráfico, é fundador e editor do site PENSE - Pensamento Social Espírita [www.viasantos.com/pense], membro-fundador do Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc) e autor dos livros em edição digital: Racismo e Espiritismo; Milenarismo e Espiritismo; Amélie Boudet, uma Mulher de Verdade - Ensaio Biográfico; Conceito Espírita de Evolução; Os Quatro Espíritos de Kardec e Os Celtas e o Espiritismo. Fonte: http://www.viasantos.com/pense/arquivo/1312.html

UMBANDA NÃO É ESPIRITISMO...

Por Benedito da Gama Monteiro Origem, conteúdo doutrinário e prática ritual, estabelecem as diferenças fundamentais entre o Espiritismo e Umbanda. Apesar da clareza dessas distinções, isso não deve ser razão impossibilitante para que entre Espíritas e Umbandistas haja respeito mútuo, espírito de compreensão e sensatez, embora essa tolerância não deva resultar em conivência ou omissão. Deolindo Amorim, em seu livro "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas" (1), conclui, afirmando: "O Espiritismo é uma doutrina que se basta a si mesma, sem empréstimos nem acréscimos artificiais.". A luz dessa precisa orientação, observamos que nem mesmo nos arraiais espíritas essa diferença é feita, especialmente pôr aqueles que não se dão ao trabalho de estudar a Doutrina, sem falar em parte da imprensa leiga que, de propósito ou não, anuncia tudo o que ocorre nas tendas e terreiros, como sendo Espiritismo, disso se beneficiando os opositores sistemáticos da Doutrina Espírita que esperam levar vantagem com a confusão estabelecida. Fala-se em "baixo Espiritismo" e "alto Espiritismo"; em "Espiritismo de mesa" e "Espiritismo de terceiro", etc., como se houvesse mais de um Espiritismo! Quanto a origem, sabemos que Espiritismo, doutrina codificada pôr Allan Kardec, recebida de vários Espíritos Superiores no século passado, caracteriza-se pôr um conjunto de princípios de ordem científica, filosófica e religiosa, que objetiva o progresso espiritual do homem, com a implantação da fraternidade entre todas as criaturas na Terra.(2) A Umbanda se deriva, fundamentalmente, do culto religioso da raça negra da velha África. Os seus princípios doutrinários são realmente frutos do "folclore", dos provérbios, aforismos, das lendas, crenças populares, canções e tradições do negro africano. Com referência ao conteúdo doutrinário, sabemos que o Espiritismo se assenta em postulados científicos, filosóficos e éticos, o que não se dá na Umbanda, que não tem doutrina codificada, embora seus adeptos aceitem a imortalidade da alma, a reencarnação e a lei de ação e reação (carma), como fazem os espíritas (2). Quanto a prática ritual, a umbanda difere, essencialmente, do Espiritismo, porque aquela atua no plano da natureza e este no do pensamento, pois que só o Espírito conta, realmente. Aliás o Espiritismo não tem ritual de nenhuma espécie, pois não admite corpo sacerdotal hierarquizado ou não, cerimônias (batizados, casamentos e quaisquer outras); não se utiliza de fórmulas, invocações, ou promessas de qualquer natureza; repele a adoração de imagens, símbolos, amuletos; rejeita crendices e superstições e não admite pagamento pela prestação de assistência espiritual ou de qualquer auxílio, que conceda aos necessitados. (2) As tentativas para fundamentar a introdução de rituais, incensos, imagens e outros objetos de culto material no meio espírita invocam, sempre, um pressuposto espiritualista, como generalidade, ou fazem apelo à tolerância. Não há, entretanto, razão alguma para tais pretextos, uma vez que o Espiritismo, pelas suas disposições doutrinárias, dispensa completamente qualquer forma de ritual ou peças litúrgicas. (1) Assim sendo, onde houver qualquer manifestação de culto exterior, não existirá a verdadeira prática espírita. Apesar do louvável entusiasmo de alguns espíritas para a comunhão de seitas religiosas no seio da doutrina, a mistura heterogênea sempre sacrifica a pureza íntima da essência! A qualidade de substância espírita reduzir-se-ia pela quantidade da mistura de outros ingredientes religiosos, mas adversos! O Espiritismo, não é doutrina separativista, nem ecletismo religioso à superfície do Espirito imortal! É, principalmente, um movimento de solidariedade fraterna entre todos os homens! Pode ser ecletismo espiritual unindo em espírito todos os credos e religiões, porque, também firma suas doutrinas e postulados na realidade imortal. Mas seria insensato a mistura heterogênea de práticas, dogmas, princípios e composturas devocionais diferentes, entre si, para construir outro movimento espiritualista excêntrico. A missão da Doutrina Espírita, enfim, é libertar o homem e não prendê-lo ainda mais às fórmulas e superstições do mundo carnal transitório. Finalizamos, fazendo nossas, as observações sensatas do Espírito Emmanuel, através do médium Francisco Cândido Xavier, na mensagem "Doutrina Espírita", extraída do livro "Religião dos Espíritos", concitando os Espíritas a zelarem pela doutrina que professam: "... Porque a Doutrina Espírita é em si a liberdade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula. Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento. "Espírita" deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda. "Espírita" deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências. "Espírita" deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo. "Espírita" deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, pôr isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres. Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos. Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas. (3) Bibliografia: Amorim, Deolindo - "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas"; 1. Barbosa, Pedro Franco - "Espiritismo Básico"; 2. Xavier, Francisco Cândido - "Religião dos Espíritos", mens. "Doutrina Espírita", pág. 229, 4a edição FEB - Rio de Janeiro - RJ. Artigo publicado em Manaus, no jornal A Crítica de 09.10.1989, no jornal A Crítica de 26.08.1995, no Rio de Janeiro em OReformador (FEB) de Abril de 1996, no Acre, no Jornal Acre Espírita de Junho de 1996. Fonte: Portal Espírito.org.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Maria Luiza

ola pessoal voltando a ativa...olha so qual foi o meu motivo...

Eternamente Alquimista - Ministro Osíris

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Lages, SC, Brazil
Uma pessoa que gosta de estudar muito e pesquisar a respeito do comportamento da máquina humana, bem como classifica-las dentro de uma visão da física quântica!