terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ponto de Força



O PONTO DE FORÇA





O Ponto de Força é o meio mais natural de sintonizar vibratóriamente,
energéticamente e magnéticamente os Orixás, afinal sabemos que a maneira mais
fácil de chegarmos àquilo que chamamos de imaterial, que representa o Divino, é
por meio do material ou físico.
Nesses locais as energias e os magnetismos
são mais puros e facilitam o contato com outro lado da vida. São como grandes
chacras, vórtices captadores e emanadores de energias, com uma potencialização
super elevada e Divina.
Portanto, o umbandista tem o privilégio de ter à
disposição, 24 horas por dias, sete dias da semana e 365 dias por ano, os
chamados Pontos de Força ou Santuários Naturais, os quais cultuamos, evocamos e
entramos em contato mediúnico, energético e vibratório com os Guias e Orixás de
forma única e Divina.
A Beira-Mar é um ponto de forças natural e é tido como
o altar aberto a todos pela nossa Mãe Yemanjá.As Cachoeiras são pontos de forças
e santuários naturais de nossa Mãe Oxum;As Matas são pontos de forças e
santuários naturais do nosso Pai Oxossi;As Pedreiras são pontos de forças e
santuários naturais de nosso Pai Xangô e de nossas Mães Yansã e Egunitá;Os
Cemitérios são pontos de forças e santuários naturais dos nossos Pais Omulu e
Obaluayê;O Campo Aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo,
entre as quais nosso Pai Oxalá e nossa Mãe Oyá;Os Caminhos são os pontos de
forças do nosso Pai Ogum;Os Lagos são os pontos de forças e santuários naturais
de nossa Mãe Nanã Buruquê.As Matas e Bosques à Beira dos Lagos e Rios são os
pontos de forças e os santuários naturais de nossa Mãe Obá;Os Jardins, a
Beira-Mar e as Cachoeiras são os pontos de forças dos erês ou encantados da
natureza;As Encruzilhadas são os pontos de forças dos Exus e Pombas Giras dentro
da Lei da Umbanda. A Encruzilhada representa um sinal um tanto quanto
cabalístico. É a entrada e saída de tudo. Quatro cantos, um apontando para cada
ponto cardeal. O centro é a convergência, o núcleo de energia acumulada naquele
local, e é um dos Pontos de Forças regido por Ogum. Orixá da Lei que rege os
Senhores Exus, e os caminhos da encruza. Representa a ascensão e a queda, o bem
e o mal, o livre arbítrio do homem em decidir seu caminho.
O culto aos
Orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos Pontos de Forças ou
Santuários Naturais, porque nesses locais a energia ambiente é mais afim com a
deles, e os magnetismos ali existentes dilui condensações energéticas existentes
no nosso campo vibratório.
Condensações essas que vamos acumulando em nosso
espírito que são prejudiciais ao corpo etérico ou energético, muitas vezes nem
nos damos conta disso, e nos tornamos pesados, apáticos,
desinteressados.Lembramos que, há uma troca permanente entre o corpo carnal e
espiritual e se um estiver debilitado automaticamente se reflete no outro corpo
adoecendo-o e debilitando-o.
O banho de ervas, por exemplo, limpa o espírito
por intermédio do corpo carnal.Já quando os Guias Espirituais recomendam banhos
de cachoeira, é porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam
energias negativas enfermiças acumuladas no espírito e já internalizadas nos
órgãos etéricos do espírito.
Quando recomendam banhos de mar, é porque a
energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das
pessoas. Também, a água do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos
de banhos (ervas, sementes, raízes etc…).
Os santuários naturais não são uma
invenção humana, mas sim todos somos beneficiados pelas energias e pelo
magnetismo existentes neles. E, se recomendamos a realização periódica de cultos
religiosos neles, é porque nesses momentos as energias e o magnetismo
específicos deles ficam saturados com os das divindades ali evocadas, e somos
beneficiados de forma sensível, pois os absorvemos junto com as energias geradas
naturalmente nesses locais altamente magnéticos.
Portanto, se um banho de
mar, de cachoeira ou de ervas é bom, se evocarmos a Divindade associada a estes
locais, ou aos seus elementos, então ele será ótimo. Divino mesmo!
Saibam
que:- Um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou larvas
astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas
ondas quentes.- Um culto realizado à beira da água (cachoeira, rio, lagoa ou
mar) limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e as magnetiza
positivamente. A cachoeira e o mar são geradores de energias, já as ondas do mar
descarregam energias. A energia de um rio é irradiante e da pedreira é geradora,
já uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira. Tudo muito complementar
e Divino.- Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o
magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito)
das pessoas, expandindo seu campo áurico, salientado que a árvore é geradora de
energias.- Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos
magnéticos das pessoas e as tornam muito “leves”.- Um culto realizado na terra
arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas,
fortalecendo-as vibratoriamente.Percebam que cada local tem sua Divindade, que
tanto deve ser oferendada e adorada como deve incorporar os espíritos associados
a ela, pois, são membros de suas hierarquias espirituais, todos voltados para
nós e imbuídos dos melhores sentimentos para conosco, os seus irmãos encarnados.
Oferendar é um dever religioso, é demonstração de amor, respeito e fé.
Portanto, toda oferenda tem que ser realizada com sobriedade, respeito e
reverência, fé e religiosidade (sem ofender a natureza), senão não passará de um
ato profano e profanador do santuário natural.Posturas inconseqüentes,
pensamentos dispersivos, conversas profanas, desleixos e falta de sobriedade,
não são aceitos como procedimentos religiosos, e quem assim se mostrar a eles
está mostrando-se indigno do amor que emanam por nós, seus filhos
amados.ATENÇÃO- A riqueza de uma oferenda não está na qualidade de elementos,
mas sim na intensidade que vibramos nosso amor, respeito e fé pelas Divindades.-
Ao sujar a natureza e esses Sagrados Pontos de Forças, estamos contaminando,
obstruindo um chacra energético super potente, e assim sendo, esse chacra
começará a emanar energias densas e deletérias.- A maioria das oferendas,
principalmente as oferendas com sentido religioso e consagratória, os elementos
materiais ofertadso como velas, flores, bebidas, etc., podem e devem ser
retirados do local após a louvação à Divindade. Assim, a natureza será
preservada e a sociedade respeitará mais a Umbanda.
A oferenda Religiosa é
aquela em que o fiel oferenda um Orixá somente no sentido de reverência por
amor, fé, devoção, respeito. Mesmo pedindo proteção não ativa os poderes
magísticos dos Orixás e Guias.
A oferenda Consagratótia é aquela realizada
para obter a imantação permanente dos poderes Divinos em determinados objetos
que serão a representação da energia do Orixá. Ou seja, uma pedra, só se
transformará em um “Otá de Xangô”, por exemplo, se a pedra for imantada no Ponto
de Força especifico do Orixá – nas pedreiras, e isso acontece através de uma
oferenda consagratória.
Essa imantação e energia estarão à nossa disposição
o tempo todo, onde poderemos direcioná-las para nossas necessidades – é a
concessão de poderes dados pelos Guias e Orixás. No entanto, implica em deveres
a serem cumpridos religiosamente, pois não basta somente colocá-los no altar e
usar quando precisar. Esses objetos deverão ser alimentados, respeitados,
cuidados, iluminados, isolados dos curiosos, deverão ser respeitados e
entendidos como algo Sagrado.
- Antes de arriar qualquer tipo de oferenda
aos Orixás e Guias Espirituais, deve-se oferendar a “Esquerda”.
Exu é o Sr.
dos Caminhos, grande Mensageiro, o que tudo permite, portanto nada mais
inteligente e respeitoso oferenda-lo primeiro. E mais, Exu é quem abre e fechas
as portas, é quem ativa e desativa carmas, é Ele que faz que sejam cumpridas as
ordens supremas de Ogum determinadas por Xangô. Além disso, Exu é o Guardião do
Ponto de Força em que você vai arriar sua oferenda, então nada mais justo
oferenda-lo primeiro pedindo permissão para entrar e sair.
Portanto, o
umbandista que conhece e reconhece a verdadeira Força Exu, sabe que Eles estão
sempre em primeiro lugar, que sem Eles nada se faz e nada acontece, compreende
bem o que estou dizendo “oferendar Exu em primeiro lugar é sinal de respeito e
de reconhecimento de forças”.
No entanto é bom frisar que não se oferenda um
exu pessoal e sim o Guardião daquele Ponto de Força e seus falangeiros, por
exemplo, se a oferenda é nas matas, antes oferenda-se “o Sr. Guardião das Matas
e as Falanges dos Exus das Matas”. A mesma atenção e respeito deve-se ter com as
Sras. Pombogiras.
- Outro cuidado importante, é que antes de sair de casa
para fazer a oferenda, deve-se tomar um bom banho de defesa e já deixar pronto
para a hora que chegar, um outro banho de energização ou fixação na força do
Orixá que se oferendou. Além de fazer as firmezas básicas e naturais de um
umbandista como por exemplo, a vela do anjo de guarda acesa, triângulo de velas
firmadas solicitando a proteção Sagrada, etc.Sei que esse assunto é muito vasto,
mas espero ter clareado um pouco a mente dos umbandistas e levado a importância
do conhecimento dentro da religião de Umbanda.Afinal, UMBANDA TEM FUNDAMENTO.
MAS É PRECISO SABER PREPARAR.
Mãe Mônica CaraccioBase de estudo: “O Código
de Umbanda” de Rubens Saraceni - Ed. Cristali
“O SABER” A BASE DE TUDO-
Porque a espiritualidade não resolve os problemas por inteiro de seus médiuns? -
O que é um Orixá? - O que é um EXU de Lei? O que é um Guardião? - Quais são as
necessidades de trabalhar incorporado e fazer a caridade? - Por que as pessoas
que têm o dom mediúnico e negam-se a praticar a caridade costumam ter suas vidas
negativadas? - Como agem e como tratar os Obsessores, Eguns, Quiumbas e
Sofredores? Porque os Guias fumam e/ou bebem? - Porque é necessário oferendar?
Como oferendar? Como entrar e sair de um ponto de Força? - Como não passar mal
antes, durante e depois de uma gira? - Afinal, Umbanda é religião?São tantas as
perguntas, que quando, infelizmente, não encontramos as respostas a Umbanda se
torna algo repetitivo e sem sentido, torna-se um ato de manifestação mediúnica
simplesmente, e ainda pior, torna-se uma ameaça aos seus praticantes sem nenhum
sentido religioso e doutrinário. Torna-se uma ação emocional e não racional, e a
Umbanda necessita de força racional e de conhecimento, sustentada pelo amor
incondicional e pela responsabilidade dos atos mediúnicos.Desculpem as palavras,
mas acredito de aquela frase “meu Guia sabe tudo” é reflexo de oportunismo e a
Umbanda realmente não necessita de mais oportunistas e sim de pessoas boas,
corajosas, sinceras e conscientes de suas missões.A Umbanda é uma religião que
traz os mais puros sentimentos de liberdade, de paz e de segurança, basta
conhecê-la.A Umbanda não é escravidão, como também não quer mais médiuns
‘robos’.SAIBAM: Estudar não substitui a prática, mas ajuda a entendê-la. Ajuda a
enfrentarmos nossos medos, quebrando preconceitos e dogmas. Estudar nos torna
donos de nós mesmos, com capacidade de discernir o que é certo ou errado, ou o
que é melhor ou pior para nós mesmos. Estudar nos faz enxergar como é grandiosa
a Força do Plano Astral, que está à nossa disposição, e muitas vezes por não
conhecê-la, deixamos de nos beneficiar deste Poder.

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Eternamente Alquimista - Ministro Osíris

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Lages, SC, Brazil
Uma pessoa que gosta de estudar muito e pesquisar a respeito do comportamento da máquina humana, bem como classifica-las dentro de uma visão da física quântica!